Rabino israelense morto nos Emirados Árabes; Netanyahu denuncia ‘terrorismo antissemita’ e autoridades prendem suspeitos

O rabino israelense Zvi Kogan, desaparecido desde 21 de novembro, foi encontrado morto nos Emirados Árabes Unidos. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o caso como um “ato terrorista antissemita hediondo” e prometeu justiça.

Detalhes do Caso

Zvi Kogan, que atuava no grupo judeu ortodoxo Chabad em Dubai, foi encontrado na cidade de Al Ain, próxima à fronteira com Omã. O Ministério do Interior dos Emirados confirmou a prisão de três suspeitos relacionados ao crime, mas não divulgou os motivos ou detalhes do envolvimento.

Reações

Netanyahu declarou:

“Israel usará todos os meios à disposição para levar os criminosos responsáveis à Justiça.”

O ex-político israelense Ayoob Kara culpou o Irã, alegando que o país estaria por trás do ato:

“O único inimigo é o terror, apoiado pelo Irã. Essa é a direção inicial da investigação.”

Enquanto isso, o corpo de Kogan será repatriado para sepultamento em Israel após a conclusão da investigação.

Impacto Geopolítico

O incidente ocorre em um momento delicado para as relações entre Israel e os Emirados Árabes, que recentemente normalizaram suas relações diplomáticas. A morte do rabino pode intensificar as tensões regionais, especialmente se o Irã for confirmado como envolvido.

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