O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao cenário público nesta segunda-feira (25), em Brasília, para responder ao indiciamento da Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado. Durante coletiva de imprensa, ele negou as acusações e afirmou que nunca discutiu um golpe para impedir a posse de Lula, alegando que suas ações sempre estiveram “dentro das quatro linhas da Constituição”.
“Golpe com meia dúzia de oficiais?”
Bolsonaro minimizou a ideia de que poderia liderar um golpe com o apoio limitado que tinha, afirmando:
“Ninguém dá golpe de Estado com um general da reserva e meia dúzia de oficiais. Isso não faz sentido.”
Ele ainda ressaltou que todas as medidas que considerou para se manter no poder foram legais e constitucionais.
PF acusa Bolsonaro de liderar organização criminosa
A PF indiciou Bolsonaro e 36 aliados, incluindo generais e ex-ministros, por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. O relatório acusa o ex-presidente de liderar um esquema que envolvia planos para envenenar Lula e explodir o ministro Alexandre de Moraes.
Defesa e ataque nas redes sociais
Bolsonaro reagiu nas redes, criticando a PF e o STF:
“Nada de novo de uma equipe que usa criatividade para me acusar. Continuam me perseguindo.”
Próximos passos
O caso agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode decidir por uma possível prisão ou novas medidas judiciais.
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