Suzane von Richthofen, condenada por matar os pais em 2002, não conseguiu se classificar para a segunda fase do concurso público para o cargo de técnico no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). O resultado, divulgado na última sexta-feira, mostrou que Suzane não obteve a pontuação mínima necessária de 73 pontos para avançar para a próxima etapa, que envolve uma prova de digitação.
Apesar de treinar todos os dias para a fase seguinte, Suzane foi eliminada na primeira fase. Ela estava concorrendo a uma das três vagas no município de Bragança Paulista, onde reside atualmente com o marido e o filho de 9 meses. Com isso, ela não poderá realizar o teste de digitação, que exige a digitação de um texto de 1.800 caracteres em 11 minutos, seguido de uma avaliação de formatação.
O concurso oferece um salário inicial de R$ 6.043 para o cargo, que exige apenas ensino médio completo e envolve atividades como atendimento ao público, organização de processos e elaboração de documentos.
Embora Suzane tenha se dedicado ao treinamento, o resultado do concurso não a favoreceu. Vale lembrar que essa não é a primeira tentativa de Suzane em concursos públicos: em 2023, ela se inscreveu para o cargo de telefonista na Câmara Municipal de Avaré, mas desistiu devido à repercussão negativa.
Se tivesse avançado no concurso, Suzane enfrentaria um complicado imbróglio jurídico, já que, mesmo em regime aberto, ela ainda cumpre pena por assassinato. A nomeação no concurso exigiria que ela apresentasse documentos que comprovassem boa conduta e a regularização de suas obrigações legais.
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