Em uma reviravolta chocante, os donos de P’Nut, o esquilo que se tornou viral nas redes sociais, estão processando o estado de Nova York depois que o animal foi apreendido e decapitado por agentes da Departamento de Conservação Ambiental (DEC). O incidente ocorreu no dia 30 de outubro de 2024, quando P’Nut e seu amigo Fred, um guaxinim, foram levados da casa do casal Mark Longo e Daniela Bittner, que mantinha um santuário de animais no interior do estado.
O estado alegou que o esquilo teria mordido um agente durante a apreensão, o que justificaria os testes de raiva e a consequente morte do animal. No entanto, o casal refuta essa alegação, afirmando que a acusação de mordida foi inventada como uma desculpa para matar P’Nut e Fred, que também foi morto na operação. A notificação de reclamação protocolada pelos donos dos animais argumenta que não havia necessidade de matar os dois, especialmente Fred, que não teria mordido ninguém.
Os donos ainda alegam que a decisão de matar os animais já havia sido tomada dias antes da operação, e que a justificativa de “mordida” é apenas uma fabricação de provas para justificar a execução dos bichos. Nora Constance Marino, advogada do casal, explicou que, mesmo que a mordida tivesse ocorrido, a morte de P’Nut ainda seria ilegal e desnecessária.
Esse caso gerou grande repercussão, levantando questões sobre o tratamento de animais em santuários e a legalidade das ações de agentes do estado em situações como essa.
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