A carne bovina brasileira virou alvo de fortes críticas na Assembleia Nacional da França durante uma votação simbólica sobre o acordo Mercosul-União Europeia, amplamente rejeitado no país. Parlamentares questionaram a qualidade, rastreabilidade e padrões sanitários do produto, com alguns chegando a compará-lo a “lixo”.
O deputado Vincent Trébuchet afirmou: “Nossos pratos não são latas de lixo” e alegou que o Brasil não garante normas sanitárias adequadas, citando auditorias da Comissão Europeia. Helene Laporte, do partido de extrema-direita Rassemblement National, acusou o Brasil de usar antibióticos proibidos na UE desde 2006, enquanto Antoine Vermorel criticou o uso de “produtos cancerígenos” na produção.
Apesar das críticas, o setor agrícola brasileiro reagiu, e a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) planeja formalizar uma reclamação na União Europeia contra empresas francesas, como o Carrefour, que enfrentou polêmicas recentes ao questionar produtos brasileiros.
Em meio à controvérsia, o Carrefour emitiu um pedido de desculpas, ressaltando a qualidade da carne brasileira e reforçando seu compromisso com o agronegócio do país.
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