A batalha judicial entre o compositor brasileiro Toninho Geraes e a estrela internacional Adele tomou um rumo surpreendente. A defesa de Toninho, liderada pelo advogado Fredímio Biasotto Trotta, protocolou uma notícia-crime contra representantes da cantora, acusados de falsidade ideológica e documental durante uma audiência de conciliação em dezembro de 2024.
A desconfiança surgiu por conta de assinaturas e documentos possivelmente adulterados. Segundo o advogado, as assinaturas atribuídas à cantora Adele e outros envolvidos não correspondem às originais, o que poderia invalidar toda a defesa da britânica no processo de plágio. Caso essas acusações sejam confirmadas, os atos realizados pelos supostos representantes, incluindo a reunião de conciliação, podem ser anulados, reiniciando o processo judicial.
Essa não é a única confusão envolvendo o caso. Adele, que lançou a música “Million Years Ago” pela XL Records, enfrenta um impasse devido à participação de diferentes gravadoras em sua carreira, como Universal e Columbia. Isso tem dificultado o avanço do processo movido por Toninho, que acusa a artista de plagiar sua composição “Mulheres”, imortalizada por Martinho da Vila.
Em decisão judicial de 2024, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro já havia determinado a retirada da música de Adele de todas as plataformas digitais no Brasil e no exterior. Toninho ainda busca R$ 1 milhão em indenização, além de direitos autorais sobre a obra.
A próxima etapa do caso dependerá da investigação sobre a autenticidade dos documentos e das assinaturas. Enquanto isso, fãs de ambos os lados acompanham ansiosamente o desfecho dessa batalha musical e jurídica que tem ganhado as manchetes internacionais.
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